terça-feira, 26 de março de 2013

Irmãos

Filho mais velho faz festinhas e fala para a barriga... mais novo responde como sabe, dá pontapés! Mais velho ri-se e repete :) manos a comunicar. Lovely 


quinta-feira, 21 de março de 2013

Holter

"Monitor Holter é um dispositivo portátil que monitora continuamente a atividade elétrica cardíaca de pacientes por 24 horas ou mais. Seu período estendido de gravação é muitas vezes útil para observar arritmias cardíacas ocasionais que seriam difíceis de serem identificadas em um período de tempo menor, como em um exame de eletrocardiografia(ECG).
Assim como a eletrocardiografia padrão, o monitor Holter registra os sinais elétricos do coração através de uma série de eletrodos presos ao tórax. O número e a posição dos eletrodos varia de acordo com o modelo do aparelho, mas a maioria dos monitores Holter utilizam três a oito. Estes eletrodos são conectados a um pequeno receptor que é preso ao cinto do paciente, que é responsável por manter um registro da atividade elétrica cardíaca durante o período de gravação.
Os dispositivos antigos costumavam gravar os dados em uma fita cassete. Os modelos mais atuais utilizam dispositivos de memória flash para a armazenagem dos dados. Os dados são enviados para um computador que os analisa automaticamente, contando os completos de ECG, calculando estatísticas como frequências cardíacas média, mínima e máxima e procurando áreas candidatas interessantes ao estudo posterior realizado por um técnico.
Existem monitores para gravar 24 horas e 30 dias no mercado.
Além de utilizar o dispositivo, a maioria dos pacientes é solicitada para escrever um diário com suas atividades diárias como corridas, sono, sintomas e horários em que os sintomas ocorrem.
Essa informação é usada pelos médicos e técnicos para rapidamente selecionar, no meio da grande quantidade de dados registrados pelo monitor, áreas de interesse para análise do traçado eletrocardiográfico."

Informação retirada da Wikipédia


Isto tudo para comunicar que tenho um destes pendurado ao peito desde ontem, dado ter-me queixado à minha obstetra e ela realmente ter verificado, que tenho um ritmo cardíaco acelerado e que tenho palpitações que surgem do nada, mesmo em situação de repouso. Aconselhou-me a consultar um cardiologista, e coincidência da coincidências, existe mesmo um no consultório dela, que tem o gabinete mesmo ao lado do dela e que por acaso é marido dela. E ainda bem. Fica tudo em família... é tudo muito mais prático, rápido e tal como a esposa, ele próprio é um fofinho. Após electrocardiograma e ecocardiograma feitos aconselhou-me mais este exame para ver se tenho arritmias e perceber se sou acelerada por natureza ou não.
Claro que hoje até foi dos dias que melhor dormi, palpitações ainda não senti e estou convencida que hoje vão teimar em não aparecer, enfim. Espero é que esteja tudo bem e que seja a minha ansiedade a fazer das suas e mais nada.

terça-feira, 19 de março de 2013

E agora para o papá lá de casa

Pois é...
Eu "estrabucho", eu refilo, sou azeda, exigente, mas também sei que dás o teu melhor e que o teu melhor faz o nosso filho feliz, porque o teu melhor é sem dúvida o melhor que há!
És o herói do nosso filho - papel repartido pelo tio, mas que sabes, exemplarmente e com toda a humildade partilhar - és o porto seguro dele, és com quem ele partilha traquinices, és com quem ele mais gosta de jogar os "anji buds", és quem lhe dá os beijos molhados que ele não gosta mas que nunca os deixa de dar ou pedir, és o cavalinho preferido dele, és o trampolim preferido dele para as suas cambalhotas e voos, és quem ele mais gosta que lhe conte histórias, és com quem ele mais gosta de ouvir heavy metal às escondidas e à revelia da mamã, és com quem ele mais gosta de partilhar as suas maluquices e momentos de doidice extrema, és quem com quem ele mais gosta de dormir (me included).
És o pai mais meigo, mimoso, meloso, ternurento, pachá, paciente, relaxado, compincha, cúmplice, brincalhão que existe, mas também és o pai que ralha, que levanta a voz, que mete de castigo, que explica o "não", que impõe limites e regras... és quem partilha comigo a brincadeira e a educação, a maior tarefa das nossas vidas. E és um óptimo parceiro nesta aventura da parentalidade. Fazemos uma boa dupla! Acho que estamos a ser bem sucedidos, no meio de muitos erros nossos convenhamos, estamos a criar um ser educado, respeitador, mas muito brincalhão e bem disposto! Acho que temos conseguido porque acho que o nosso filho é muito feliz! Obrigada por isso! Esperemos conseguir fazer o mini-ser que aí vem tão feliz também!
Tenho muito orgulho em ti! Só eu sei e conheço o brilho dos teus olhos quando falas nele e para ele, mas principalmente quando lhe dizes que o amas e que ele é o teu tesouro... imagem única e só e tão minha :).
Feliz dia do pai e que se divirtam muito hoje na vossa actividade a dois na escolinha... depois quero saber tudo!!


Para o meu papá

So true <3

segunda-feira, 18 de março de 2013

Não está facil, não!!

Anda complicado isto por aqui em termos do teu comportamento. De um dia para o outro parece que te transformaste. Tudo, mas TUDO é motivo para birras. Não sabes ouvir um não que começas logo a chorar... ainda estamos a enrolar o "n" já estás aos berros. Faz parte eu sei... é uma fase - mais uma - estás a aprender a lidar com frustrações e o muito que ficas diga-se! Eu, salta-me logo a tampinha... a paciência não é muita, tenho as hormonas aos saltos, o barrigão já me vai limitando, enfim! Papá e eu tentamos arranjar um equilíbrio .. temos conseguido fazer uma boa dupla... temos que nos mostrar unidos e firmes! Sim, porque já chegaste aquela fase em que quando com um de nós não resulta, vais tentar o outro, a pensar que nos enganas.
Isto desgasta... pfffff, que canseira! E eu que cada vez mais preciso de descanso... o corpo tanta vezes diz pára, senta-te um bocadinho, relax! Mas com um vivaço como tu, é muito complicado! Acordas com as baterias ao rubro, durmas as horas que dormires. Aquele estado meio mole em que ficamos quando acordamos não existe na tua pessoa. Passas do 0 aos 100 num segundo. Verifica-se o mesmo registo durante o dia inteiro e à noite o sono tarda a chegar. Se for preciso à meia noite ainda estás acordado. Se te formos deitar às 22h, ficas entre hora a hora e meia para adormeceres. Adormecemos primeiro nós se for preciso, quando é o papá é certo e sabido. Às 9:00 da matina começa o ragabofe. Aliás antes, porque a determinada altura da noite (mais cedo ou mais tarde) vens ter connosco à nossa cama. E o dormir não é mais o mesmo, porque adoras estar em cima de nós literalmente. Portanto, tá visto que descanso não encaixa bem na minha rotina. Mas que faz falta faz, ainda para mais agora com barrigão a crescer.
E fomos bater ao mesmo assunto de quase sempre... o sono, ou falta dele!!!

quinta-feira, 14 de março de 2013

Macabro brrrrr

De há pouco tempo para cá começaste a falar da morte. Imagino que venha da escola porque não falamos propriamente da morte em casa. Tenho que averiguar o porquê de falares disso espontaneamente  sem nenhum contexto prévio... sai-te do nada... sai-te do silêncio. 
A morte é sempre um assunto que ninguém gosta. Eu, pessoalmente, recuso-me a falar cada vez que se proporciona uma conversa do género. Fujo, enfio a cabeça na areia como diz a minha mãe! Já vivi algumas mortes neste meu percurso de vida. Todas de familiares velhotes, que de alguma maneira já se esperava, sem nunca se estar preparado, a verdade é essa! Todas excepto uma, uma que caiu que nem uma bomba, de um familiar não de sangue mas sim de coração. O meu mano mais velho, como o chamava. Fomos criados juntos, um andar era o que nos separava fisicamente na nossa infância... os nossos pais eram amissíssimos, continuando a sê-lo até hoje! O P. era filho único... um acidente roubou-lhe a vida no auge dos seus 19 anos. Eu tinha 18 e estava no meu primeiro ano de faculdade... a mesma dele, onde ele me acolheu e protegeu nos primeiros tempos. E ainda hoje dói, dói muito... as saudades são mais que muitas. Mas no meu coração está sempre vivo... não há dia que não me lembre dele, que não fale com ele e sei que é o meu anjinho da guarda... meu e dos meus filhos. Assumo isso, sempre assumi, gosto de assumi-lo. Sei que seria um tio extremoso, orgulhoso dos seus sobrinhos!
Voltando a ti, meu filho, quando falas da morte referes-te sempre aos teus bisavós, meus avós paternos que faleceram precisamente há um ano, com três semaninhas de intervalo um do outro. Nós é raro falarmos deles, não porque tenhamos um problema com isso, não porque não queiramos, simplesmente porque não se proporciona.
Começou por, do nada, estarmos no quadro a fazer desenhos em casa dos vovós e tu ias-me pedindo para desenhar a mamã, o papá, a vovó, o vovô (naturalmente as pessoas com quem mais convives na família) e depois o vovô I. e a vovó C. (lembras-te do nome deles, como se sempre tivessem estado perto de ti). Ficámos incrédulos a olhar uns para os outros. Porque não pediste para desenhar os teus avós paternos com quem estás bem mais vezes ou com os teus outros bisas que estão vivos e com quem convives e conviveste muito mais???? Não, tinham que ser aqueles... aqueles com quem sempre tiveste menos ligação. O meu pai tirou logo fotos aos desenhos que fizemos  todo contente :).
No outro dia, a caminho da casa dos avós, íamos só os dois. Ias entretido a olhar pela janela para o céu, para as nuvens. Interrompes o silêncio "o vovô I. e a vovó C. estão no céu nas nuvens com o gigante"; "ai sim filho, porquê?"; "porque estão morridos e foram para o céu para ao pé do gigante" (que presumo ser o gigante do João Pé de Feijão). Mas como é possível, tinhas dois anos, nunca te contámos que os bisas tinham morrido, não fazia sentido... ainda eras muito bebé! Como é que sabes?? Estranho, estranho, estranho. Ontem na hora de dormir e depois de termos contado a história (ontem foste tu que contaste a história e muito bem diga-se), já na fase de adormecer: "mamã, o vovô é gordo"; "qual vovô filho?" (são os dois, sendo o meu sogro obeso mesmo); "o meu vovô, mamã!"; "oh filho, tu tens dois vovôs, o J. e o Z."; "o vovô J. (o menos gordo lol), poque eu já não tenho o vovô I. que já morreu e foi para o céu!". WTF, mas que obsessão é esta com o vovô I. A sério, isto está-me a deixar meio inquieta. Só me lembro daquele livro que nunca li, mas que sei que existe de um miúdo que sente coisas, que tem poderes extra-sensoriais. E logo eu que não acredito em nada dessas coisas, sou uma céptica de primeira. GOD! E ainda por cima, a morte é realmente um assunto que as crianças a uma determinada altura abordam, mas por volta dos 5 anos, raramente aos 3.
Tenho que falar com a educadora dele sobre isto, talvez haja um contexto escolar que eu não estou a par (dúvido, mas pronto). Mas ela está de férias. Quando voltar tá registado para tema de conversa.
E isto são as histórias que me lembro agora de repente porque há mais.

quarta-feira, 13 de março de 2013

"Homem-anha"

É como te referes ao homem aranha quando dizes muito depressa. Depois páras e repetes muito bem... não por algum reparo que façamos, mas porque tu próprio queres dizer bem dito. Andas numa onda agora de querer dizer as palavras correctamente. Sempre foste bom falante e desde muito pequenino que te fazes entender muito bem. Expressares-te nunca foi problema, já o andar demorou, ui se demorou. Mas é assim mesmo, há que respeitar os ritmos de cada pessoa.
Isto tudo porque fiquei de falar do episódio do homem aranha no dia em que tiveste no hospital. Quando foste atendido a médica quis fazer-te uma data de análises para despistar eventuais diagnósticos, ou confirmá-los. Graças a Deus foram mesmo despistados. Para tal, tiveram que te tirar várias amostras de sangue, o que implicou um catéterzinho na mãozinha... até porque havia a hipótese de teres que levar medicação intra-venosa, o que também não se verificou. Antes de te porem o cateter puseram um spray anestesiante para atenuar a dor e, sabendo de ante-mão que iria doer na mesma, as enfermeiras fofinhas começaram a fazer o filme de que irias ficar com a mão do homem aranha de onde saem as teias para ele voar. Acabaste por fazer um chorinho durante a picada, mas foste um valente e passou rápido e daí a encarnares o papel de homem aranha foi um piscar de olhos. Quando chegaste ao pé de mim vinhas com a disparar as tuas teias de aranha e eu ao ver o aparato desato a chorar, a imaginar o pior "tem cateter, é grave, vai ficar internado". Enfim... filmes à parte e diagnóstico feito viemos para casa. Não deste conta porque depois de análises e rx adormeceste. Não reparaste nem sentiste quando te tiraram o cateter. Deixaram só a rede que protege o instrumento e ainda bem porque o filme foi brutal e dramático quando, já em casa, acordaste e automaticamente viste que já não tinhas a coisinha azul e que já não eras o homem aranha. Mais de duas horas de birra, MESMO... ININTERRUPTAS!!! Eu já estava sem paciência. Já desejava que a merda do cateter tivesse vindo para casa... que parvoíce de pensamento. Mas no momento tudo nos passa pela cabeça!! Ainda tentámos meter os acessórios do boneco que tens do dito que te ofereceram no Natal na tal rede, mas não eram azuis... tentei inventar que ia comprar tinta azul para pintar aquilo, simulei que ligava para todos os hipermercados a perguntar se tinham tinta azul, nenhum tinha... ainda parecia que ias cair no filme mirabolástico que estava a fazer, mas não, o choro continuava "e já não sou o homem aranha", "e já não sou o homem aranha"... não eras capaz de dizer mais nada. Como te conseguimos acalmar??? Pondo o filme do homem aranha... a mais recente versão em inglês... não tinha importância não perceberes nada... o que interessava era que aquele era O FILME do teu herói do momento. A tal rede que trouxeste ainda durou na tua mão dois dias... não a largavas por nada!! Ficou imunda, mas valeu também para te acalmares!!
Foi assim... mais um episódio na tua vida, na nossa vida! É para isso que cá estamos :).

segunda-feira, 11 de março de 2013

Por cá

Ando cansada, muito cansada, anormalmente (penso eu) cansada. O cansaço, naturalmente, leva à falta de vontade para fazer coisas, sendo escrever uma delas... a leitura ainda não foi afectada. Tenho-me resumido a fazer o estritamente necessário do dia-a-dia. E hoje está-me a invadir uma sensação que me leva a pensar "será que estou a ficar doente?"... garganta e ouvidos a latejar, a sign... no??
Enfim nesta última semana e uns dias muita coisa se tem passado.
Eu e filho lindo ficámos em casa uma semaninha fechadinhos, resultado do episódio longamente relatado no post anterior. Os resultados foram os esperados e o fofinho recuperou na totalidade e, até ver, sem recaídas e, espero, que assim continue. Foi um drama mantê-lo o mais sossegado possível, mas fiz o meu melhor e não foi mau. Fizemos muitos puzzles, desenhámos muito, pintámos muito, jogámos muito, brincámos muito com carrinhos, vimos muitos filmes, lemos muitos. E só não fiz mais tarefas que já tinha estipulado porque eu própria, a meio da semana, às 2 e pouco da manhã sou acordada por uma dor lacinante nas costas que levou a que o papá faltasse ao trabalho (entrava às 3:30 e jamais me deixaria sozinha não me fosse dar um afanico e filho fofo ficasse desamparado), levou a que passado duas horas a tentar com que me sentisse melhor chamássemos os vovós (santos papás que eu tenho, são tudo para mim) para que viessem ficar com o V. para que eu pudesse ir ao hospital. Afinal o papá é que ficou com o filho e fui acompanhada pelo meu papá. No meio disto ainda bem que foi a meio da noite, o hospital estava deserto, fui logo atendida e muito bem, diga-se! Após observação da mamã e do bebé, está tudo bem com ambos... simplesmente a mamã anda com contracções fora do tempo, o que não pode acontecer com a frequência e intensidade com se verificaram. Recomendação de repouso, magnésio e de consultar a minha médica assistente o quanto antes e na mala levei um supositório para o caso de me voltar a dar uma tão forte (o que não aconteceu). No dia seguinte fui falar com a minha médica que me dobrou a dose de magnésio e pronto. Essa semana portanto como já estava mesmo de baixa por causa do miúdo, tentei repousar o máximo possível quando se tem uma cria de 3 anos em casa enclausurada, coitada, que todo o santo dia me perguntava se podia ir à rua. Desde aí que o meu bem estar está comprometido porque a par das contracções (das quais me sinto ligeiramente melhor), não me tenho sentido bem fisicamente, tonturas, indisposição, alteração na visão, cabeça aluada, palpitações... uma panóplia de sintomas e estou convencida que é a tiróide que anda a fazer das suas. Falta a confirmação da análises que a médica mandou fazer também. Fiz na sexta e devem chegar hoje ao meu mail. Fiz também o teste da glicémia, o que também me deixa ansiosa, tenho muito medo das diabetes gestacionais. A ver vamos.
Agora sobre o meu D.. Fizemos a eco morfológica do 2º trimeste e vimos-te a 3D. Com o mano não fizemos a 3D, mas contigo decidimos em conjunto com a Dra. M. que sim, dado o meu estado de ansiedade. Daria para ver tudo ao pormenor e o médico que faria a eco é exemplar... e eu que já tinha ouvido falar muito dele, bem diga-se, fiquei fã. Adorei o sr.. De uma atenção extrema...e aliás foi quem me detectou as contracções durante a eco no dia anterior ao episódio do hospital. Tu!! Tu és lindo, o que é que eu posso dizer e parece-nos que és muito parecido com o mano. O médico achou que tinhas cara de maroto (tal e qual o mano, portanto). Brindaste-nos com um sorriso. Foi emocionante! Amei, amei, amei. Está tudo bem com pimpolho mais novo. Está com o tamanho de uma semana a mais da "data oficial", ou seja, está grandito, a crescer muito bem. A minha placenta é grande e maravilhosa (palavras de Sr. Dr.) e está a fazer o seu trabalho na perfeição. Saí de lá radiante por te saber bem meu bebé. O médico diz que estavas com um ar feliz e satisfeito (como é que ele consegue avaliar isso não sei, mas se ele diz, o que é que eu posso fazer :) ) e que isso é muito bom sinal!
Ao menos estou cansada e acabada mas feliz! Feliz por ver os meus filhos felizes e BEM!!