2012

Ainda estamos a entrar no terceiro mês do ano e nunca, MAS NUNCA, tive um ano tão mau:

Começa com o (re)internamento da minha avó (paterna), ainda resultado do AVC que tinha tido há um mês;

Segue um estado catatónico do meu avô (paterno), de um dia para o outro, diga-se, que resulta num internamento (de onde nunca mais saiu), e com um diagnóstico daqueles arrasadores que ditam basicamente o fim da pessoa, podia não lhe restar um mês de vida (restou mês e meio);

Ao meu pai, que anda rouco há cerca de dois anos e após correr vários especialistas, dizem-lhe que é preferível ser operado que já pode estar num estado pré-cancerígeno (claro em dois anos a coisa evolui, né? se calhar ao início era só mesmo uma laringite crónica, como lhe disseram), diagnosticado pouco tempo depois do meu avô, pai dele, ter sido condenado à morte, precisamente pelo mesmo motivo;

No dia em que o meu pai é operado, o meu avô, pai dele, deixa-nos...NO MESMO DIA... fiquei aflita, queria que ele adiasse, mas não cedeu!

O meu pai é operado nesse dia. Correu tudo bem, agora é esperar a análise patológica. Ou já tá tudo tratado ou não, mas o médico descansou-nos, mesmo que tenha malignidade ainda é muito precoce;

A minha preocupação??? O meu pai... imaginem o que é para ele num ápice ver a mãe ficar condenada à cama, sem interacção e com uma comunicação o mais básica que pode haver, ficar sem pai e ver-se numa situação de doença também. Quero é que isto acalme e tenhamos paz durante uns tempinhos, acho que já era altura!! Merda de ano!