Como já é sabido este ano perdi os meus avós paternos. Situações diferentes, uma mais ou menos esperada, outra não, vividas num espaço de tempo muito curto, entre final de Fevereiro e meio de Março. O meu filho portanto, não convive com os seus bisas desde essa altura, há mais tempo aliás e quando convivia não era assim com a frequência desejada dada a distância geográfica que nos separava. Sempre que se proporciona falamos dos avós, claro... estão sempre vivos nos nossos corações. Mas não é assim, digamos, assunto diário.
Eis senão, quando neste fim de semana em conversa com o meu "piriquito" ele me perguntava: "gostas do tio?", "sim"; "gostas do papá?", "sim"; "gostas da avó?", "sim"; "gostas do avô?", "sim"; "gostas do avô I.?", "sim"; "gostas da avó C.?", "sim"... e continuou pela família toda (de sangue e coração)! Fiquei incrédula de ele se lembrar tão bem dos bisas (os dois a negrito), mesmo antes de perguntar por outros membros com quem ele partilha muito do seu tempo. Fiquei incrédula, mas feliz. Ele não pergunta por eles, mas não se esquece deles. Fiquei arrepiada. O que o fez lembrar-se deles assim do nada e com tanta naturalidade?? Contei à minha mãe que também ficou de boca aberta. As crianças são mesmo um mundo fascinante!
Sem comentários:
Enviar um comentário