O que realmente é música para os meus ouvidos, o que realmente me faz feliz e acreditar que tudo tudo tudo vale a pena, o que realmente me enche o coração de tal modo que às vezes nem cabe nele e transborda em forma de lágrimas é, num sábado de manhã, em que estamos só os dois em casa, tu acordas e perguntas, como sempre quando ainda não estás na minha cama, se podes vir para a minha cama. Respondo que sim. Vens apetrechado da tua almofada e dos carrinhos que são sempre a tua companhia no teu soninho. Sobes. Aconchegas-te a mim. Começas a parafernália de mimo que tanto gostas/gostamos, beijos e beijos, festinhas e festinhas, encostar cara com cara, mexer no cabelo, um infinito de mimos e estrafego. No meio disto dizes, sem mais nem menos, sem hesitações, vírgulas e dúvidas: "ÉS O MEU AMOR". I rest my case.
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