terça-feira, 22 de abril de 2014

Hoje é dia de festa...

Aquele mini ser que me enche o coração. 5 anos + 35 semanas (gravidez) de partilhas! Bastou 1 segundo, uma risquinha cor-de-rosa - mas que não podia ser mais azul - para me conquistares.
Dia 27 de Setembro de 2008, quando te soube a caminho!
A vida mudou... C O M P L E T A M E N T E!!! E não, não vou dizer que é tudo melhor, não é, há coisas que preferia que tivessem ficado iguaizinhas... as noites principalmente! Mas se vale a pena... oh se vale!!
Os primeiros meses, foram os melhores, mas também os piores! Nada estava a ser como eu achava que ia ser! Berros e choro a mais, sono a menos, prematuridade, baixo peso (embora sempre a aumentar). Eu estava e sentia-me horrorosa! Não foi fácil, desesperante por vezes. A maternidade devia ser tão boa e estava a ser o oposto! Por várias vezes o cansaço levava a melhor. Eu dizia que não aguentava e tinha pensamentos contraditórios e infelizes em relação ao meu bebé e à maternidade. Depois estes pensamentos levavam também a melhor. Como é que uma mãe, uma mãe que sempre quis ser mãe chega ao ponto de querer desistir??? E ainda ficava mais triste por ser assombrada por estes pensamentos, mãe que é mãe jamais pensa assim. Depois, tomei atitudes de super-protecção, só eu sabia tratar do meu bebé, ninguém o conhecia como eu. Neguei ajudas. Tentei excluir o pai! Descompensei, bati no fundo! Percebi que precisava de ajuda! A depressão pós-parto, bateu-me à porta e entrou de rompante sem pedir licença!
E aquele que me consumia as forças, foi também aquele que mas deu quando mais precisei. Tu, meu amor, meu príncipe grande!
Emociono-me sempre que falo de ti, sempre que escrevo sobre ti! És especial, muito especial! És a minha felicidade em forma de SER, és o meu tudo!
Hoje, passados cinco anos, o colinho de um bebé de 2,310kg, passou para um colinho de um menino de 17kg. Mas o colinho é o mesmo! Servirá sempre, sempre para ti. Moldar-se-á a todos os teus tamanhos e pesos. Será para sempre o teu ninho... o nosso encontro!
Tudo vale a pena, tudo vale a pena, tu vales a pena para e por tudo! Estou aqui para dar o meu melhor para ti e por ti!
Que sejas sempre feliz meu amor... infinito e mais além!
Parabéns meu amor, parabéns meu querido filho!



quinta-feira, 17 de abril de 2014

Mimices

Hoje o papá ficou com as duas crias em casa. O piqueno continua no seu estado "variceloso", e o piqueno maior hoje não teve escolinha, está fechada!
Fui a casa almoçar, vantagens de viver num meio piquinito :). Três homens perdidos em casa. Resultado? Os meus pés tinham que pedir licença para pousar no pouco chão que se vislumbrava no meio de tantos carrinhos, pistas, puzzles, livros e por aí adiante.
A mimice? Foi ao sair de casa. " Vou ter saudades tuas mamã! 1041 mais infinito e mais além". Dei-lhe um beijo que transbordava todo o amor que sinto por ele e um abraço que se pudesse eternizava-o e vim trabalhar com um sorriso na cara e feliz por ter na vida o melhor que se pode ter. Uma família!


Mas como há dias melhores que outros - momento terapeutico

Vamos lá dar a volta a isto e centrarmo-nos no bom que a vida tem! O AMOR, em todas as suas formas e feitios, amo amar e ser amada! E este meu cantinho, tão meu serve-me, não só mas também, como uma terapia, a minha terapia, o meu espaço... o  meu "eu". Ler e escrever são cada vez mais prazerosos. Sempre foram, mas têm vindo a ganhar um espaço cada vez maior e mais gratificante na minha vida! Este mundo faz-me perder, faz-me encontrar, faz-me voar, sonhar, arriscar, viver! Portanto e de alguma forma faz-me amar a vida, esta vida, estes bocadinhos virtuais!
É verdade que há pessoas que nos moem a cabeça e o coração, como desabafei há pouco, mas com quem vale a pena realmente "perder tempo" é com quem nos aquece, aconchega, mima e completa! E sim, disso estou rodeada e recheada!
Ontem foi dia de matar saudade. A correria dos ultimos tempo, o frenesim de viagens atrás de viagens por causa do lado agri do doce, têm feito com que momentos bons fiquem para segundo plano, porque a prioridade agora é outra! Mas acontece que, estando o agri estável e encaminhado, conseguimos respirar um bocadinho e fazer com que os momentos bons voltem a tomar conta de nós pouco a pouco.
A primeira caracolada do ano aconteceu ontem e, tendo em conta que no ano passado não houve, devido a um estado de gravidez e puepério pela altura dos mesmos, há dois anos que não era brindada com o belo do caracol, da cervejinha e do pãozinho com manteiga! Ai ca bom! Ontem foi o dia da asneira. Estou de dieta, mas ontem permiti-me a pecar, teve que ser até para celebrar os 9 kg que já lá vão. E soube tudo tão bem! Mas o melhor? A companhia, sem dúvida! Companheiros de sushizada, ela companheira de gravidez (a primeira dela, segunda minha) companheira na maternidade, companheiros na parentalidade, cúmplices de vida, amigos, primos! E sim, vim de coração cheio e mimado, vim repleta de abraços completos e ternos, palavras verdadeiras e quentes, sorrisos sinceros e sentimentos puros. Ahhhh isto sim, por isto vale a pena perder-me e remoer-me! Isto é amar e ser amada em todas as formas e feitios! E é o melhor que a vida tem... e é de borla!! Aproveitem :)


Há dias que nos consomem

Hoje é um deles! Preocupo-me tanto com o bem estar "dos meus", com a felicidade "dos meus", que de repente aparecem figuras que eu sei que proporcionam mau estar "nos meus". Mas "os meus" conseguem ultrapassar e eu não.
Felizmente, tenho um família maravilhosa, uma família de sangue extraodinária, estou rodeada de gente muito boa e, estando nós a viver uma fase muito complicada (a tal parte agri do agridoce que há pouco tempo falei, mas que na verdade nunca falei, dói muito), estes laços têm saído muito mais reforçados. Sou abençoada. Sou uma pessoa, aliás somos, eu e o meu homem, que costumamos dizer que nos damos bem com toda a gente, mas sabemos que com alguma (não muita, graças a Deus), basta virar costas e a língua venenosa vem ao de cima. A verdade é esta, pura e dura, quem não fala da vida dos outros que atire a primeira pedra. Nós também falamos (até porque também aprendemos com o comportamento dos outros), e sabemos que somos falados, oh la la. E porque é que sabendo isto, eu fico incomodada na mesma. Há dias cruzámo-nos com alguma dessa malta... e fiquei mexida até agora... e não consigo descentralizar o pensamento. Destesto esta sensação, detesto saber que não agrado a alguém, embora saiba que a natureza é mesmo assim! Mas mais que detestar saber que não agrado a alguém, detesto mais ainda que isso me incomode. Porque é que não me fico a marimbar para isso? Não, prefiro consumir-me e ficar a remoer. God, hate me for that!!!


terça-feira, 15 de abril de 2014

Está a chegar :)

o dia de festa :) que terá como tema...



Quando se tem filhos...

Este mês está a ser especialmente marcado por idas a especialistas de saúde.
Recorri a uma colega Psicóloga especialista em ritmos do sono do bebé e da criança, porque o desespero das noites em branco já é mais que muito e afecta o meu dia-a-dia. Sinto que envelheci 20 anos nos últimos 5 e não é só pelos cabelos brancos. 
E recorremos à Pediatria por causa da varicela e já temos também consulta marcada (que vai ter que ser remarcada por causa da varicela) para a Fisiatria Infantil devido ao torcicolo que o D. tem desde o nascimento. Já fez fisioterapia, mas agora agravou, passado algum tempo de ter finalizado :(. Tem que voltar a fazer.
Tem sido uma correria este mês, sinto-me sempre a mil. O papá é que tem ficado com os miúdos em casa. O V. já voltou à escola, o pai trabalhou um dia e voltou a ficar de baixa, agora pelo D. Quando temos um papá que trabalha por turnos (tramados, diga-se) e uma mamã com redução de horário, preferimos fazer assim, porque ao fim e ao cabo conseguimos os dois estar muito mais presentes e apoiarmo-nos mutuamente. Se fosse ao contrário, mal se via o papá e teríamos uma mamã podre, mal encarada e tudo e tudo e tudo! Assim conseguimos um equilíbrio justo para os nossos filhos, eles merecem tudo e até porque não é sempre a mamã a ter que ficar em casa, right? Por acaso até ficaria, mas acontece que entrei ao serviço da licença de maternidade ainda não fez um mês e seria um bocado chato ausentar-me outra vez. Se tivesse que ser era, mas há outra opção, e bem mais viável e saudável para os miúdos.
E o coração está muito pequenino, porque quando se tem filhos doentitos (embora sejam doenças próprias da infância, eu sei), o coração mirra e a cabeça enche-se de preocupações, a respiração pára e a vida e o mundo centra-se nos pequenos. Mas é assim mesmo, a maternidade é assim mesmo... às vezes dói!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

A mug and me... love it

Hoje é dia Internacional do Café.
E como diz uma uma música que estou a ouvir neste momento... I can't live without you! Nem a propósito...


E agora... é a vez do mano

Pintas por todo o lado, o meu D. está carregadinho. A varicela atacou forte e feio no mais novo, confirmando o que já tinha lido, que o segundo a ser contagiado é sempre mais atacado. Febre nem vê-la (ainda bem) o que faz com que o meu piqueno mantenha a boa disposição que o caracteriza. À noite é que fica mais inquieto e o sono não tem sido nada tranquilo. Logo agora que a coisa estava a melhorar! Estamos a entrar no 4º dia, talvez agora vá acalmando... ou não!
É como me têm dito... fica logo despachado e nem sequer terá memória disto, ao contrário do irmão, que diz que nunca mais quer ter varicela. "porque é que eu tenho varicela?", perguntava ele choroso, incomodado com as comichões. Já lá vai e já lhe expliquei que não voltará a ter, porque quando soube que o mano estava com varicela, não queria aproximar-se com medo de ter outra vez.
Cá pela terrinha está mesmo aí um surto de varicela, o médico que viu o D. disse-me que ainda aí mesmo forte e feio. Em 7 primos, 6 tiveram, uns atrás dos outros. Na escolinha do mais velho metade da sala teve, uma filha de uns amigos do nosso grupo começou ontem (agora deve correr também pelos restantes filhos de amigos) e isto é só do nosso meio, mas deve reflectir bem o que para aqui vai.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

As noites - o balanço

O plano já foi posto em marcha. Custa... oh se custa!! Vale um papá em casa de baixa por assistência à família! Quando o papá começar nos horários altamente não altamente, não sei como vai ser!
A primeira noite foi para esquecer. Choro atrás de choro, acordar de hora a hora, meia em meia hora! Papá arcou com a noite, mamã com o dia para dormirmos por turnos.
A segunda noite. Caiu redondo na cama e dormiu 8 horas seguidas sem pestanejar. Acordou, mamou e voltou a dormir mais duas horas. Ficámos radiantes... 8 horas seguidas!!! A primeira vez que um filho meu dorme 8 horas seguidas. Afinal eles dormem! É possível! Voltei a acreditar!
Terceira noite. Adormeceu sem muitos problemas, acordou passadas 5h30 aos berros, muito irrequieto. Dei de mamar, acalmou um pouco mas não muito. Adormeceu no carrinho de passeio e depois o papá passou-o para a caminha, onde ainda reclamou passadas duas horas, mas rapidamente cedeu ao sono. Despertou às 09h, bem disposto.
Vamos ver, vamos ver...

sábado, 5 de abril de 2014

Consulta do sono do bebé e da criança

Ontem.
Foi dia de consulta, desta consulta!
Os meus filhos, como já disse, são terríveis para dormir. Iguais a tantos outros, eu sei, mas para mim, pior que todos os outros! Há cinco anos que isto é um desespero, não posso pôr a questão doutra maneira, desespero mesmo. Com a vinda do mais novo, a coisa agravou-se e chegámos ao ponto onde jurámos nunca chegar. Cada um (de nós) dorme em cada quarto com um dos miúdos. E assim se leva menos mal, é verdade, mas não é solução!!!
Esta consulta chegou a este hospital recentemente e eu, que já tinha ouvido falar e pesquisado sobre o tema, nem pestanejei. Até então só sabia da existência desta especialidade em Lisboa e chegámos mesmo a ponderar fazer uma consulta através do Skype com uma especialista que se disponibilizou para tal. Mas fui adiando, adiando - não sei porquê - até que surgiu aqui, tão pertinho de mim!
Consegui consulta de uma semana para a outra e só não foi por uma questão de dias, por falta de disponibilidade nossa. Great. De repente surgiu uma luz ao fundo do túnel.
Dia 4. Lá estávamos. Burocracias tratadas, fomos imediatamente chamados. Explicámos tudo, foi uma conversa de uma hora aproximadamente. Uma boa conversa. Estabelecemos um plano de intervenção. "Não é fácil, vai ser difícil", disse ela. "Vamos tentar", dissemos nós. E realmente é difícil, implica muito rigor e um coração despedaçado! Óbvio que a culpa da criança ter os "maus vícios" é nossa, temos plena consciência disso. Está claramente habituada a um padrão (errado) por culpa dos papás e agora os mesmos que a habituaram a esse padrão, querem impor outro, muito mais chato, aos olhos dela. Não tem ninguém ao lado para se agarrar!
Bom, daqui a 4 dias enviarei um e-mail à especialista a explicar como têm sido os últimos tempos. Deu-nos o contacto telefónico no caso de precisarmos e pediu o nosso também para saber o ponto da situação e perceber se precisamos de alguma coisa. Uma querida!
Mal chegámos a casa pusemos o plano em acção. Só posso dizer que foi uma noite de berros e mais berros. O pai arcou com a noite, a mãe arca com o dia. Temos que estabelecer turnos, senão não aguentamos. Vai ser uma semana de ai jesus, mas espero mesmo (mesmo, mesmo, mesmo), que não demore muito para colher os frutos.
Para a semana lá estaremos para fazer o balanço da semana e ajustar alguns pontos. E estaremos também para falar do mais velho. Já que é para intervir, que seja de uma vez por todas! E esperemos mesmo (mesmo, mesmo, mesmo) que resulte e que valha a pena o investimento.
Vamos ver, vamos ver.

Agora

Filhos. Mais velho ao meu lado a pintar um desenho, mais novo brinca no chão, eu, aqui e ali. Os três ao som de Maria Gadú. Eu perco-me... olho para um, olho para o outro! O coração. Esse...esse tá cheio, vermelhão, e carregado de amor por estes dois miúdos, que não me deixam dormir, mas são o meu melhor acordar. Huummmm manhã boa!!!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Dias felizes

Ontem foi dia de "pastelar" na cozinha.


Quando se tem uma criança enclausurada em casa por causa de umas pintas que lhe invadiram o corpo, e que passados 2 dias de comichão sente-se fresco e fofo e não compreende muito bem porque não pode sair de casa, temos que dar asas à imaginação e criatividade para a conseguirmos entreter e vê-la feliz!
Sugeri-lhe que fizessemos um bolo. Adorou a ideia. Disse-lhe que seria um bolo rápido que faríamos no microondas. Pesquisa no google "bolo simples microondas". Para pena do pintalgado não havia chocolate, a sua perdição, senão a pesquisa seria "bolo chocolate microondas".
Mãos à obra!
Resultado: "Oh mamã, este bolo não ficou grande coisa!"
E tinha toda a razão!
Mas não podia ter sido mais delicioso!
Me and my kid happy in the kitchen.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Preparativos

O tempo passa, e a verdade é que daqui a 20 dias, o meu príncipe grande vai fazer 5 aninhos!
5 anos... uma mão completa... para o ano já pedimos ajuda à outra :)!
Os preparativos já começaram! Homem-aranha será o tema da festa! Estás a ficar ansioso e eu também. É sempre um dia cheio de emoções, um dia em que te sei muito feliz. E é O dia para eu ser feliz, mais uma vez e a teu lado.
O sítio já está escolhido e reservado. Evento criado no facebook, por onde vai seguir a maior parte dos convites... vantagens das redes sociais, tão facilitadoras nestas alturas. A paparoca é por nossa conta, lista feita para compras e confecções. Vale-me o feriado da sexta feira-santa (18) e a tolerância de ponto (21) que a minha querida chefe nos proporcionou (e ainda me queixo...shame on me). Fim de semana prolongado dedicado para fins culinários. Uau, não é propriamente o melhor cenário, mas tem que ser que é a solução mais em conta.
E vamos lá continuar nos preparativos que tem que ser uma festa de arromba :) a primeira festa. Tem que ficar gravada para sempre, como há 27 anos atrás a minha primeira festa, os meus 5 anos ficaram.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Quando for grande...

- Quero ser cozinheiro mamã. Não, cozinheiro e Dr.
- Dr.? O que é ser Dr. filho?
- É ser o Dr. R. (o pediatra dele)

E passou a tarde toda a fazer de médico e brincámos a todas as chatices a que uma criança tem direito na sua infância... passámos por febres, tosse, varicela, dores de barriga, and so on.
Fiquei a imaginar-me uma velhinha bem tratadinha e sempre de barriguinha cheia. Uma boa visão, hãn?

Posto isto, ser bombeiro já foi à vida... ajudar o planeta e as pessoas como diz.
Contudo, no fim de contas acaba por ser o mesmo... ajudar o planeta e as pessoas.
Ajudar é contigo, tá mais que visto!
Keep going, Estou orgulhosa, estarei sempre no matter what... desde que sejas feliz, muito!

segunda-feira, 31 de março de 2014

Super heróis

Mais novo - bem
Mais velho - varicela
Mamã - rendida ao vale dos lençóis
Papá - o herói 

Sexta feira o nariz entupido já se fazia sentir com espirros à mistura, e a garganta sentia-se um tanto ou quanto apanhada. E claro, a dor de cabeça, essa "amiga" que me adora (o sentimento não é recíproco... at all!!!).
Jantar de amigas marcado há mais de um mês, naquela Hamburgueria que já tinha ouvido falar (muito bem). De modo algum que aquelas horinhas tão desejadas, sem filhos e marido, com amigas, mulheres companheiras e tão cúmplices iriam ser desperdiçadas por causa de espirros e narizes entupidos. Fui e valeu todas as horinhas que tive que ser escrava dos lençóis, dores de cabeça, costas, mais espirros e nariz mais entupido.
Não cheguei tarde a casa, porque o papá entrava de madrugada no trabalho e porque a tentativa de ir a um bar a seguir ao maravilhoso jantar (confirma-se a qualidade do sítio) saiu furada, uma vez que a música ao vivo que se fazia ouvir, fazia-se ouvir de maneira a dar cabo do tímpano de qualquer pessoa e da garganta também, que para comunicarmos tínhamos mesmo que berrar. Decidimos ir embora. Papá acordado, que o mais novo não se dava dormido. Sussurrámos um pouco e recebi a notícia que tinham aparecido umas pintas vermelhas na zona das virilhas e arredores do mais velho. Pensámos logo na maldita, até porque o rapaz andava já há um par de dias a queixar-se e a coçar-se muito, ainda que não houvesse qualquer vestígio. Na manhã seguinte... mamã a pagar pelo pecado, dá conta que as pintas alastraram e que a comichão aumentou. Nada de febres. Papá chegou do trabalho e médico com ele. Confirma-se a varicela. Papá entra em modo herói, mamã modo cama, V. modo varicela e D. modo ele próprio.
E o que é que acontece quando uma mamã passa dois dias de cama e três homens andam à solta em casa (ainda que um seja em modo herói, e outro em modo varicela)? Ficamos com uma casa caótica, sim porque o herói não deixou faltar nada, mas falta aprender a conjugar o não deixar faltar nada com alguma organização e arrumação.
E aqui percebo que nós mulheres somos invarialvelmente super-heroínas-a-dias (não desvalorizando jamais o herói por dois dias que por lá pairou, merece todos os créditos).
E o que me vale é que hoje é dia de empregada... outra heroína da minha vida, faz milagres lá por casa.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Filhos

Estou de volta... não sei por quanto tempo, muito, pouco... não interessa, estou de volta!
A vida... a vida está com um sabor agridoce! Mas por enquanto vamos só virar para a parte doce da coisa.
O meu pequenino conta com 9 meses e são nove meses carregados de simpatia, olhos azuis (como o mano), muitos sorrisos, bochechas boas, refegos, choro, dois dentinhos, um torcicolo, fisioterapia, maminha, gritinhos, boa disposição, papinha da boa e como não podia deixar de ser e mantendo o registo de até então, noites mal dormidas, muito mal dormidas (tinha que sair ao mano).
O meu grandito, a semanas de fazer 5 aninhos está um must! Está crescido, não em tamanho (continua a ser o meu mini), está crescido na atitude, postura, nem sei explicar. Está um menino crescido e não um bebé grande. Joga futebol e anda na natação, adora (cada vez mais) chocolate, no carnaval foi o homem aranha, continua (cada vez mais) teimoso, questiona tudo com "porquês, o que é isto, isso, aquilo", tem que saber tudo, já sabe contar bem até 20 e já aprendeu que não é 20 e dez, nem vinte e onze, já sabe somar e já sabe a maioria das letras, é aluado como o pai e tem um coração enorme como o pai também, é muito sensível e porta-se muito bem quando vai para a casa de amigos ou família (sem os pais e para orgulho dos pais), está cada vez mais independente o que é bom, mas assusta-me porque é e será sempre o meu bebé.
O meu pequenino e o meu grandito juntos, 4 anos de diferença. O mais novo conhece o mano desde sempre, o mais velho não, mas é como se conhecesse. Já não sabe viver sem o mano. Se não está, pergunta logo por ele. Quer que ele esteja onde ele estiver. Gosta de ir brincar para dentro do parque com ele. Adora exibi-lo. Fica aflito quando o mano chora e é o melhor a acalmá-lo. Quer dormir com ele e quando acorda a primeira coisa que faz é, ainda deitado, passar o bracinho por cima da barriga dele, aconchegá-lo a si e dar-lhe beijinhos, muitos. As manhãs são o melhor do meu dia. No meio da azáfama para nos despacharmos, o momento em que eles acordam, que se olham, riem, brincam valem todos os minutos (e mais fossem) com que chego de atraso ao trabalho. Parar para vê-los a serem felizes compensa tudo, tudo, tudo mesmo (incluindo pensamentos menos próprios quando quero, quero não... quando preciso de dormir e os malandros não deixam). São os melhores amigos e são os melhores filhos do mundo.