sexta-feira, 28 de março de 2014

Filhos

Estou de volta... não sei por quanto tempo, muito, pouco... não interessa, estou de volta!
A vida... a vida está com um sabor agridoce! Mas por enquanto vamos só virar para a parte doce da coisa.
O meu pequenino conta com 9 meses e são nove meses carregados de simpatia, olhos azuis (como o mano), muitos sorrisos, bochechas boas, refegos, choro, dois dentinhos, um torcicolo, fisioterapia, maminha, gritinhos, boa disposição, papinha da boa e como não podia deixar de ser e mantendo o registo de até então, noites mal dormidas, muito mal dormidas (tinha que sair ao mano).
O meu grandito, a semanas de fazer 5 aninhos está um must! Está crescido, não em tamanho (continua a ser o meu mini), está crescido na atitude, postura, nem sei explicar. Está um menino crescido e não um bebé grande. Joga futebol e anda na natação, adora (cada vez mais) chocolate, no carnaval foi o homem aranha, continua (cada vez mais) teimoso, questiona tudo com "porquês, o que é isto, isso, aquilo", tem que saber tudo, já sabe contar bem até 20 e já aprendeu que não é 20 e dez, nem vinte e onze, já sabe somar e já sabe a maioria das letras, é aluado como o pai e tem um coração enorme como o pai também, é muito sensível e porta-se muito bem quando vai para a casa de amigos ou família (sem os pais e para orgulho dos pais), está cada vez mais independente o que é bom, mas assusta-me porque é e será sempre o meu bebé.
O meu pequenino e o meu grandito juntos, 4 anos de diferença. O mais novo conhece o mano desde sempre, o mais velho não, mas é como se conhecesse. Já não sabe viver sem o mano. Se não está, pergunta logo por ele. Quer que ele esteja onde ele estiver. Gosta de ir brincar para dentro do parque com ele. Adora exibi-lo. Fica aflito quando o mano chora e é o melhor a acalmá-lo. Quer dormir com ele e quando acorda a primeira coisa que faz é, ainda deitado, passar o bracinho por cima da barriga dele, aconchegá-lo a si e dar-lhe beijinhos, muitos. As manhãs são o melhor do meu dia. No meio da azáfama para nos despacharmos, o momento em que eles acordam, que se olham, riem, brincam valem todos os minutos (e mais fossem) com que chego de atraso ao trabalho. Parar para vê-los a serem felizes compensa tudo, tudo, tudo mesmo (incluindo pensamentos menos próprios quando quero, quero não... quando preciso de dormir e os malandros não deixam). São os melhores amigos e são os melhores filhos do mundo.

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